Para começar, Juan Carlos Ortiz contou uma história ante um auditório repleto de pessoas. Nada mais e nada menos que a história do Rock. Sua história começa em Memphis, cidade localizada no estado do Tennessee, Estados Unidos, onde Samuel Cornelius Phillips locutor, técnico radiofônico e produtor musical fundou a gravadora Sun Records. Com o lema “O que for, quando for, onde for”, Phillips descobriu e gravou músicos comoB. B. King,Howlin’ Wolf,Jackie Brenston,Loe Hill Louis eWillie Nix. Até que em 1954, entrevistou quem seria um dos ícones do rockabilly: Elvis Presley. “Sonho como nenhum outro”, disse Elvis a Sam, quando o entrevistou antes de gravar sua primeira canção: “It´s alright”.
Juan Carlos Ortiz volta para traçar seu paralelismo com a história, porque Sam Phillips, através da fusão de culturas criou o Rock & Roll. “A cultura criativa é fusão, é pegar elementos que já existem e dar-lhes uma forma diferente”, afirma Ortiz e acrescenta: “como pessoas, somos geradores de cultura. Elvis gerou cultura”.
Então, a cultura faz com que as coisas passem, gera influência. E para continuar exemplificando o conceito, o presidente da DDB Américas mostrou a campanha para a Harvey Nichols: “Sorry, I Spent It On Myself”, de adam&eveDDB, junto com a campanha: “Abortion travel, a agência que nunca deveria existir”, da DDB Madri para a CELEM. As duas campanhas mostram uma enorme capacidade de influência, onde a cultura cumpre um papel chave. Da mesma maneira, é fundamental entender a importância da imediatez, da rapidez com que o conteúdo de relevância é transmitido.
Para terminar, Juan Carlos Ortiz falou do papel º da América Latina e sua influência na indústria. “Paradigmas foram quebrados quando latinos começaram a assumir cargos altos em diversas agências a nível mundial, mas não o fizeram por serem latinos, mas sim pelo seu talento”.