Gabriela Korovsky, Co-Fundadora da Urban Grupo de Comunicación, apresentou sua palestra “As marcas como agentes de mudança”. Ernest Riba, Head of Strategy & Innovation da Wunderman Argentina, e Dany Minaker e Sebastián Tarazaga, Diretores Gerais de Criação, foram os palestrantes da conferência “Agencia Start up, Agencia Stand Up”. Dois conferencias com temáticas diferentes, mas que serviram para entender algumas tendências contemporâneas, como a sustentabilidade e a inovação ligada ao mundo das agências.
A Co-Fundadora da Urban foi quem encerrou a primeira sessão de conferências no segundo dia do El Ojo 2015. Com “As marcas como agentes de mudança”, seu objetivo foi contar que hoje a sustentabilidade não é só uma tendência ou uma moda, mas também um modelo de negócio que pode reposicionar uma determinada companhia, para passar a ser relevante na vida das pessoas.
“As marcas têm o potencial de liderar mudanças que o mundo precisa”, afirmou no começo da sua apresentação. De acordo com isso, a verdadeira transformação que a sociedade e o planeta precisam, surge a partir da combinação de uma política sustentável e um plano de negócios claro, com objetivos específicos.
Neste panorama, Korovsky criticou todos aqueles que não apenas não colaboram com as mudanças, mas também que apenas demonizam as companhias que sim têm o objetivo de liderar uma mudança real. No entanto, a criativa advertiu que somente realizar um produto sustentável não é suficiente. É necessário que isso esteja acompanhado por uma política e uma filosofia que o emoldure e vá na mesma direção.
Para esclarecer, a Co-Fundadora da Urban definiu sustentabilidade: “É a forma de encarar um projeto que tenha um valor positivo no econômico, ambiental e em todo o conjunto social”. Neste sentido, somos partícipes de uma mudança de paradigma, em que as empresas já deixaram de ser vistas como os vilãos do meio-ambiente, para se constituir como parte da solução.
E falando de soluções, a conferência “Agencia Start Up, Agencia Stand Up” de Ernest Riba, Head of Strategy & Innovation da Wunderman Argentina, e Dany Minaker e Sebastián Tarazaga, Diretores Gerais de Criação da mesma agência, ofereceu mais de uma.
Para começar, os três líderes da Wunderman explicaram o porquê do título e destacaram que as companhias –particularmente as de publicidade – deveriam trabalhar como agências Start Up, mas que ao mesmo tempo deveriam estar baseadas na diversão.
De acordo com isso, expuseram que a principal problemática da indústria publicitária hoje é uma crise de identidade, já que asseguraram que o modelo marco dos anos 90 não é funcional. A resposta a isso, é que diferentes companhias optem por ter um modelo start up.
Este é o caso da Wunderman, que há um ano lançou a WIP, uma start-up studio interna que tem como pilares as problemáticas cotidianas das pessoas e que busca trabalhar em um novo espaço formado pela interação entre produto e comunicação.
“O importante é a inovação e a criatividade”, garantiram os líderes criativos e estratégicos da agência. E para reafirmar este conceito, deram o exemplo de Cannes, que em 2011 deixou de ser Cannes Lions International Advertising Festival para ser Cannes Lions International Festival of Creativity.
