Agost Carreño ganhou tudo na publicidade:22 leões em Cannes -incluindo um Grand Prix em Outdoor em 2005 com Edifício, da Ogilvy Chile para a Lego- o Gran Ojo Via Pública 2005 –também com Edifício-, o Gran Ojo Gráfica 2010 com Carpetas para a UNICEF Chile e o reconhecimento como “Melhor Agência do México” no El Ojo 2014. Suas ideias o foram levando a diferentes horizontes.
A ascensão para o sucesso na Ogilvy começou em 2003, quando Gustavo Martínez, hoje CEO Mundial da J. Walter Thompson, o convidou para seu escritório chileno, para liderar a direção criativa e posicionar o país dentro dos melhores da América Latina. Aos poucos, Agost Carreño foi ganhando um lugar dentro da rede, com prêmios e novas contas. Apenas três anos depois, passou a ser Diretor Regional de Criação da Ogilvy Latina, cargo que ocupou até 2009, junto com a Vice-Presidência Criativa no escritório chileno. Depois, foi nomeado CEO da Ogilvy Chile em 2009, cedendo a liderança regional para Gastón Bigio.
Mas no fim de 2012 perdeu o amor que tanto o havia mobilizado a estudar a carreira de Publicidade. “Se tivesse que resumir todos estes anos, diria que foi ‘Uma Grand década”, escreveu em sua carta de despedida.
Durante um ano, esteve longe dos comerciais, gráficas e rádios, mas não aguentou a distância. Voltou a se apaixonar pela mística da Ogilvy e no fim de 2013 Marcos Golfari -Chairman da Ogilvy Latina- e Horacio Genolet -CEO da Ogilvy México- o convenceram a ir para a sede mexicana como Vice-Presidente de Criação junto a Iván Carrasco, sua grande dupla. Esteve um ano fora do ar, mas a magia continuava intacta: em setembro do ano passado passou a integrar o Board Criativo Mundial da Ogilvy. Segundo suas próprias palavras, o que o motiva a continuar na publicidade é saber que é possível mudar o mundo, através de ideias incríveis que vão mais além de cases comerciais.
E a força de suas ideias não se esgota. No fim de janeiro, Golfari lhe ofereceu voltar à Direção Regional de Criação da Ogilvy Latina, pela saída de Gastón Bigio, que hoje se dedica exclusivamente à DAVID. “Os que me conhecem sabem que não me considero um tipo talentoso, mas sim um apaixonado pelo que faço”, confessou em alguma das tantas entrevistas que concedeu à LatinSpots.
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